segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sub-11 perde de novo e afunda na tabela

Mais uma vez a equipe Sub11 do Futsal Futuro atuou mal e perdeu. Dessa vez por goleada: 5 a 0 para a AABB A. De acordo com o auxiliar técnico Valmício Nunes, a equipe mostrou as mesmas deficiências técnicas das partidas anteriores e não soube suportar o maior volume de jogo do adversário.
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Somando somente seis pontos em sete jogos, o Futsal Futuro Sub-11 amarga a sexta colocação na Liga e terá que lutar bastante para não despencar ainda mais na tabela. Os "laranjinhas" vão enfrentar a Elase no próximo compromisso, dia 17 de junho, às 20 horas, no Ginásio da Elase.
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Gustavo (esq.) deixou a equipe, que ficou só com Mateus

.Além da derrota, a partida contra a AABB marcou a despedida do goleiro Gustavo, prata da casa, que vinha defendendo a equipe desde o ano passado, quando ainda se chamava Avaí-LIC. "Ele vai fazer falta", diz o auxiliar técnico laranja, salientando que a vinda de um novo goleiro, nessas circunstâncias é mais do que necessária. "Ficamos apenas com um goleiro e isso é pouco para disputar a temporada", diz Valmício.

As mudanças táticas propostas à equipe pelo técnico Alex Silva não deram resultado de imediato. E foi o próprio Alex quem dirigiu o Sub-11 diante da AABB. "Não acho que jogamos mal, mas o time não vem se acertando em quadra e não consegue vencer os adversários. É preciso trabalhar muito mais e pensar no segundo turno da competição", observa.

De acordo com o técnico, durante a semana, os treinamentos táticos se intensificarão em busca do tão sonhado padrão de jogo que, até agora, a equipe não tem.
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Na opinião do presidente do Futsal Futuro, Alexander Fernandes, já era hora da equipe estar apresentando um padrão tático ao menos razoável. "Não adianta ficar imaginando que esse time é igual aos adversários. Está provado que não é. Então, temos que qualificar o elenco e melhorar taticamente a equipe. Se você não tem o Falcão do seu lado para desequilibrar o jogo, é preciso ter aplicação e padrão tático. E isso se consegue com o comprometimento da comissão técnica e equipe", diz Fernandes.
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Para ele é muito comum que pais e torcedores se sintam frustrados e reclamem quando os resultados não aparecem. "Penso que todos nós gostaríamos de ver nossas equipes 'voando', mas isso não está ocorrendo. Então, é hora de compreender a situação, de analisar os fatos e tomar providências para ficarmos mais competitivos. Um bom começo é observar as estatísticas de jogo", comenta.
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Segundo o presidente do Futsal Futuro, é visível que ocorrem problemas sérios no Sub-11. "Primeiro, a marcação de retorno, que não existe. Todos querem atacar ao mesmo tempo e sem coordenação. Quando perdem a bola, é um Deus nos acuda; segundo, o passe é impreciso. Vi isso nos poucos jogos que assisti e nos dois treinos em que fui; terceiro, o posicionamento em quadra é deficiente. A equipe está mal posicionada e por isso mesmo fica vulnerável aos ataques adversários; quarto, não há execução de jogadas, tudo ocorre na base do improviso; quinto, não há jogadas de 'segundo pau', quando alguém ataca, todo o resto da equipe fica parada, torcendo para a bola entrar e; quinto, vem se formando uma certa consciência de equipe pequena no Futsal Futuro e, quando isso acontece, fica difícil conseguir reverter qualquer situação", finaliza.

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